sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Olá amores, tudo bem com vocês?

Primeiramente gostaríamos de nos desculpar por toda essa ausência. Realmente não foi legal e prometemos tentar evitar que isso ocorra novamente. Estamos preparando projetos muito legais e esperamos que vocês gostem... Mas, nesta semana, daremos continuação ao Especial vida de escritor. Desta vez nossa participante é a querida Iris Figueiredo, autora de Confissões On-line e Dividindo Mel.

Nessa postagem vamos falar em especial sobre o livro Confissões On-line e sobre a vida da escritora, está muito legal. Quer ver qual foi o resultado? Confira:

Prudência é uma característica que só consta no sobrenome de Mariana Prudente. A menina viu sua vida mudar de cabeça para baixo em poucos meses: perdeu a popularidade, o namorado, a melhor amiga e o grande sonho de fazer um intercâmbio. Mariana vê seu nome rabiscado nas cabines do banheiro da escola e escuta fofocas sobre ela pelos corredores do colégio e fica sem rumo. O vestibular se aproxima, sua irmã está enlouquecida por causa do casamento marcado, e tudo que ela quer é não pirar enquanto suporta os últimos meses no ensino médio. Sem lugar para desabafar, Mari vê no ambiente virtual uma chance de descarregar todas as angústias do mundo off-line, criando o vlog Marinando. Com sua banda preferida como trilha sonora, ela conta com a ajuda de Arthur e Carina para mergulhar no mundo virtual e esquecer os problemas do mundo real. Com uma câmera na mão e alguns vídeos na internet, Mariana Prudente vê sua vida mudar mais uma vez, pois chegou a hora de sair dos bastidores e ser protagonista novamente.

1- Qual foi sua inspiração para escrever o livro Confissões On-line? 
A Mariana já tinha aparecido no meu primeiro livro, Dividindo Mel. Muitos leitores me perguntavam sobre ela e queriam saber mais sobre a personagem. Isso me deu vontade de escrever mais sobre ela. Como a história se passa dois anos depois de Dividindo Mel e eu já imaginava o que teria acontecido com a Melissa, comecei a pensar como estaria a Mari dois anos depois. Então comecei a pensar no que acontecia na vida dela, no que tinha acontecido com o namoro dela e como ela lidaria com tudo aquilo. Foi aí que comecei a pensar a história.
Mas a ideia da Mari ter um vlog veio de uma amiga minha, a escritora Dayse Dantas. Inicialmente, a irmã dela ia participar de um reality show de casamentos - tipo Bridezilla, que eu adoro - e isso iria atrapalhar a vida da Mari, toda a invasão de privacidade que ela não queria, por causa de outra pessoa. Mas não estava funcionando. Conversando com a Dayse, ela me deu essa sugestão e o resto da história simplesmente fluiu.

2- No livro você retrata um pouco sobre a bulimia/anorexia. Por que você resolveu abordar este assunto? Que conselhos você daria para as meninas que sofrem disso?
Quem tem anorexia ou bulimia nunca se enxerga como realmente é, então é difícil chegar para uma menina que está passando por essa situação e dizer "você precisa se ver, você é linda". Isso não vai acontecer: a mente projeta algo completamente diferente da realidade. Então, para as meninas que estão passando por essa situação, meu conselho é um só: procure ajuda. Seus pais sempre vão querer o melhor para você, por isso converse com eles, conte o que você está passando e peça para eles te levarem a um psicólogo. A partir disso seu tratamento será direcionado. Por vezes é preciso acompanhamento psiquiátrico e com nutricionistas, mas muitas vezes apenas terapia já resolve. Sua vida é muito preciosa para ser desperdiçada com esses transtornos, então não tenha medo de admitir que precisa de alguém para ajudá-la.

3- Você se inspirou em alguém em especial para criar os personagens? 
A Mariana tem um pouquinho de mim. Fui buscar no meu Ensino Médio algumas ideias para compor a personagem. Acho que o jeitinho da Nina também é um pouco meu jeito. Eu gosto de criar personagens com defeitos e qualidades, mas de quem eu gostaria de ser amiga - mesmo que tenha vontade de sacudir durante o processo. Vou confessar uma coisa: a Heloísa é inspirada em uma pessoa que realmente existe! Mas no fim das contas, acabo juntando um pouquinho da minha imaginação e buscando um pouco dos meus amigos para criar os personagens.

4- No livro a Mari sonhava em fazer intercâmbio, e você, já fez ou pretende fazer?
Eu nunca fiz, mas sempre quis. Eu acabei a faculdade agora e estou pensando no que fazer em seguida. Nos meus planos está um curso de férias no exterior, mas isso talvez demore um pouquinho para acontecer - lá pra 2016, talvez, pretendo fazer um curso de roteiro fora do Brasil.

5- Quais são seus próximos projetos? Poderia contar um pouquinho sobre eles para nós? 
No momento estou trabalhando na sequência de Confissões On-line. Escrever uma série é muito difícil para mim, já que sou meio "desorganizada" com a escrita - e eu preciso amarrar pontos que deixei em aberto no primeiro livro, encontrar soluções etc., então está sendo um desafio. Depois disso, tem uma história que gostaria muito de escrever - e um dos personagens apareceu emBastidores 1. Acho que será meu próximo trabalho depois que terminar Bastidores da minha vida virtual 2, que ainda não sei como vai se chamar.

6- Pensa em fazer uma biografia?
Não, acho que nunca pensei nisso! 

7- Os problemas da Mari começam a aparecer no fim do colegial, causando uma grande mudança em sua vida. Poderia nos contar como foi o seu ensino médio? 
Meu Ensino Médio teve uma parte muito boa e uma parte muito ruim. Acho que meu 1º ano do E.M. foi perfeito, mas, assim como a Mari, algumas coisas aconteceram no final do Ensino Médio que deixaram algumas lembranças ruins da escola. Mas acho que tudo serve para a gente aprender um pouquinho, o que não podemos deixar é os momentos ruins definirem nossa vida e passar por cima disso tudo da melhor forma possível. A Mari escolheu criar um vlog, eu resolvi escrever. É só tirar bom proveito disso!

8- Para finalizar, quais dicas você daria para quem pretende ser escritor? 
Leia muito. A melhor forma de "aprender" a escrever é lendo, assim você descobre o que considera bom e ruim, adquire mais bagagem e vocabulário, foge do que já conhece e tenta criar coisas novas. Depois, é só escrever, colocar suas histórias no papel. Não importa se é bom ou ruim, só escrevendo que você vai se aprimorando. O mais importante de tudo é não desistir dos seus sonhos - se você quer ser escritor, engenheiro, músico, médico, tanto faz... Você tem que correr atrás, dar sempre o seu melhor, saber ouvir, praticar muito e dar a cara a tapa. Nem sempre tudo acontece rápido ou da maneira que queremos, mas não vale desistir no meio do caminho. Tente sempre! Só consegue quem tenta e quebra muito a cabeça tentando.

Foi uma honra para nós, da equipe do GC, poder fazer essa pequena entrevista com a Iris, mesmo que não pessoalmente. Agradecemos por toda a atenção e carisma que a autora teve conosco e desejamos a ela muito sucesso, pois é merecedora. 

Esperamos que vocês tenham gostado, relembrando que caso queiram uma postagem especial falando sobre algum autor de sua preferência é só entrar em contato conosco. Você pode fazer isso através dos comentários ou através do nosso e-mail: garotascultura@gmail.com. 

Com carinho,
Garotas Cultura.

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